A diretoria do Palmeiras ofereceu ao Atlético Nacional da Colômbia US$ 2 milhões (R$ 8,7 milhões) por 50% do lateral-direito Daniel Muñoz. A negociação é considerada complicada porque o clube colombiano cobra do time brasileiro US$ 3 milhões (R$ 13 milhões) que entende que teria que ter recebido em agosto de 2019 ainda pela venda do atacante Borja. O diretor de futebol, Anderson Barros, e o advogado Leonardo Holanda viajaram até a Colômbia para tentar fechar o negócio, informação revelada pelo Globoesporte.com. O valor oferecido é considerado bom pelos colombianos, mas há a questão Borja. Vanderlei Luxemburgo se impressionou com Muñoz durante a Florida Cup, em janeiro, quando os times se enfrentaram.
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Pelo contrato da venda do atacante ao Palmeiras em agosto de 2017, em agosto de 2019 o clube colombiano precisava informar se gostaria de manter os 30% dos direitos econômicos com os quais permaneceu na hora da negociação ou se converteria isso em US$ 3 milhões. Com o centroavante em baixa e sem perspectiva de venda, o Nacional optou pela grana e entendia que o pagamento deveria ter sido feito em agosto de 2019, assim que exercesse a preferência. O Palmeiras não entende assim e acha que esse valor tem que ser enviado ao Nacional quando Borja for vendido ou quando o contrato acabar e o atacante ficar livre, o que ocorrerá em dezembro de 2021. Hoje ele está emprestado a um rival do Nacional, o Junior Barranquilla.
A ida de Barros e Holanda à Colômbia serviu também para tratar desse tema. Mas se quiser ter Muñoz, o Palmeiras terá que incluir nesse pacote ao menos parte da dívida de Borja entendem os colombianos. Os brasileiros tentam evitar que o caso avance na Fifa.