Olá torcedor Palmeiras! nessa página saiba tudo sobre a História do Palmeiras, o Maior Campeão do Brasil. Tudo sobre o Verdão, títulos, jogos, estádio, uniformes e muito mais.
História do Palmeiras: A trajetória do maior campeão do Brasil
A história do Palmeiras começa no dia 26 de agosto de 1914, quando um grupo de imigrantes italianos fundou o Palestra Italia na cidade de São Paulo. O futebol crescia cada vez mais no Brasil e a colônia italiana, apaixonada pelo esporte, queria um time para representar sua comunidade. O clube rapidamente se consolidou e, já em 1915, realizou sua primeira partida oficial, vencendo o Savóia por 2 a 0.
Nos primeiros anos, o Palestra Italia se tornou uma força emergente no futebol paulista. Em 1920, o clube deu um grande passo ao adquirir o Estádio da Antarctica Paulista, que mais tarde seria conhecido como Parque Antarctica e se tornaria a casa palmeirense. A primeira grande conquista veio em 1920, com o título do Campeonato Paulista. A partir daí, o time começou a crescer e acumular troféus.
Durante a década de 1930, o Palestra Italia conquistou diversos títulos estaduais e já demonstrava a grandeza que o tornaria um dos maiores clubes do Brasil. O time foi tricampeão paulista em 1932, 1933 e 1934, consolidando-se como um dos protagonistas do futebol paulista.
A Arrancada Heroica e a mudança para Palmeiras (1940-1950)
Com a Segunda Guerra Mundial em andamento, o Brasil rompeu relações com os países do Eixo, o que levou o governo a pressionar clubes com nomes ligados à Itália e Alemanha a alterarem suas identidades. Assim, em 14 de setembro de 1942, o Palestra Italia foi forçado a mudar de nome, tornando-se Sociedade Esportiva Palmeiras.
A primeira partida após a mudança de nome ficou marcada na história como a Arrancada Heroica. O Palmeiras enfrentou o São Paulo na final do Campeonato Paulista e, mesmo sofrendo fortes críticas por sua origem italiana, venceu o rival por 3 a 1, conquistando o título estadual. O jogo entrou para a história como um símbolo de superação e resiliência do Verdão.
Nos anos seguintes, o Palmeiras seguiu sua trajetória de crescimento. Em 1951, conquistou um dos títulos mais importantes da sua história: a Copa Rio Internacional, considerada o primeiro mundial de clubes. O Palmeiras derrotou a Juventus da Itália na grande final, tornando-se o primeiro clube brasileiro a conquistar um título de nível mundial.
O clube já se destacava no cenário nacional e internacional e começava a construir sua identidade vencedora. O Palmeiras não era apenas um clube fundado por imigrantes italianos, mas sim uma potência do futebol brasileiro, com uma torcida apaixonada e uma história repleta de glórias.
A Era da Primeira Academia (1950-1970)
Após a conquista da Copa Rio de 1951, o Palmeiras seguiu se consolidando como uma potência do futebol brasileiro. A década de 1950 foi marcada por um crescimento significativo do clube, com títulos paulistas e uma base forte de jogadores talentosos. No entanto, foi nos anos 1960 que o Verdão alcançou seu auge com a formação da lendária Academia de Futebol.
Sob o comando de grandes treinadores como Osvaldo Brandão e Filpo Núñez, o Palmeiras montou um time que encantou o Brasil com seu futebol refinado e ofensivo. O grande símbolo dessa fase foi Ademir da Guia, o “Divino”, que se tornou um dos maiores ídolos da história do clube. A equipe era uma máquina de títulos e dominava o futebol nacional, conquistando o Campeonato Brasileiro de 1960, 1967 (duas edições), 1969, 1972 e 1973.
Em 1965, o Palmeiras protagonizou um momento histórico ao representar a Seleção Brasileira em um amistoso contra o Uruguai, no Mineirão. Como a equipe nacional não estava reunida, o Verdão foi convidado para atuar com a camisa do Brasil e venceu o jogo por 3 a 0, provando sua força e qualidade.
O estilo de jogo da Academia revolucionou o futebol brasileiro e ajudou a consolidar a identidade vencedora do Palmeiras. O time jogava com técnica, inteligência e um toque de classe que encantava torcedores e críticos. Esse período foi essencial para transformar o Palmeiras em um dos clubes mais respeitados do país.
A Segunda Academia e a seca de títulos (1970-1990)
Nos anos 1970, o Palmeiras continuou sendo uma força no futebol nacional, formando a Segunda Academia, com jogadores como Leivinha, Luís Pereira, César Maluco e Dudu. Esse time manteve o legado da primeira geração e conquistou mais títulos importantes, incluindo os Campeonatos Brasileiros de 1972 e 1973.
Porém, após essa fase de ouro, o clube entrou em um período difícil. Durante a década de 1980, o Palmeiras enfrentou uma seca de títulos, marcada por eliminações dolorosas e campanhas irregulares. Apesar de contar com jogadores talentosos, como Jorginho Putinatti e Mirandinha, o Verdão não conseguiu manter a mesma competitividade de décadas anteriores.
A torcida palmeirense manteve-se fiel durante esse período, mesmo sem grandes conquistas. O jejum de títulos aumentou a sede de vitória do clube, que buscava uma reestruturação para voltar ao topo. Esse momento difícil fez com que a diretoria buscasse novas parcerias para recuperar a força do Verdão.
Foi então que, no início dos anos 1990, uma reviravolta aconteceu. Com a chegada da Parmalat, o Palmeiras iniciou uma das eras mais vitoriosas de sua história, voltando a brilhar nos gramados e reconquistando sua posição de destaque no futebol brasileiro.
A Era Parmalat e a volta dos títulos (1990-2000)
Depois de uma longa seca de títulos, o Palmeiras voltou a ser protagonista no futebol brasileiro graças à parceria com a Parmalat, iniciada em 1992. Esse acordo revolucionou o clube, trazendo uma gestão mais profissional e reforços de peso, que transformaram o Verdão em uma potência novamente.
Em 1993, a espera acabou. Comandado por Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras conquistou o Campeonato Paulista, encerrando um jejum de 17 anos sem títulos. A final contra o Corinthians ficou marcada pela goleada histórica por 4 a 0, com show de Zinho, Edílson e do artilheiro Evair. Esse título marcou o início de uma era dourada para o Verdão.
No ano seguinte, o Palmeiras manteve o alto nível e conquistou o bicampeonato brasileiro (1993 e 1994), além da Copa do Brasil e o Torneio Rio-São Paulo. O time contava com craques como Roberto Carlos, César Sampaio, Zinho, Rivaldo e Edmundo, jogando um futebol ofensivo e envolvente.
A consagração internacional veio em 1999, com a conquista da tão sonhada Copa Libertadores da América. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari (Felipão), o Verdão bateu o Deportivo Cali nos pênaltis e levantou sua primeira taça continental. O goleiro Marcos, que viria a se tornar um dos maiores ídolos do clube, brilhou com defesas decisivas, garantindo o título ao Palmeiras.
Nos anos 2000, porém, a parceria com a Parmalat chegou ao fim, e o clube enfrentou dificuldades financeiras. O Verdão ainda conseguiu conquistar a Copa dos Campeões de 2000, garantindo vaga para a Libertadores do ano seguinte, mas a instabilidade começou a afetar o desempenho do time.
Rebaixamento e reconstrução (2001-2014)
O início dos anos 2000 foi um período conturbado para o Palmeiras. Sem o suporte financeiro da Parmalat, o clube teve dificuldades para manter um elenco competitivo e acabou sofrendo um dos momentos mais dolorosos de sua história: o rebaixamento para a Série B em 2002.
A queda foi um choque para a torcida palmeirense, que nunca imaginava ver o time disputar a segunda divisão. No entanto, o Verdão se reergueu rapidamente. Em 2003, com uma campanha impecável na Série B, o Palmeiras garantiu seu retorno à elite do futebol brasileiro, mostrando a força de sua camisa e de sua apaixonada torcida.
Apesar do retorno à Série A, o clube passou anos oscilando entre campanhas medianas e dificuldades financeiras. Alguns títulos vieram, como o Paulistão de 2008 e a Copa do Brasil de 2012, mas o Palmeiras ainda lutava para reencontrar a estabilidade de seus anos dourados.
Em 2012, o Verdão voltou a ser rebaixado para a Série B, desta vez em um cenário mais complicado. No entanto, novamente, o Palmeiras conseguiu se reerguer, garantindo o acesso à Série A em 2013. Esse período difícil serviu como aprendizado e marcou o início de uma nova era, que mudaria o clube para sempre.
A virada começou a tomar forma em 2014, com a reinauguração do Allianz Parque, a nova casa do Palmeiras. Esse foi o primeiro passo para um novo ciclo de glórias, que faria o Verdão voltar a ser um dos maiores times do Brasil e da América do Sul.
A nova era e o renascimento do Palmeiras (2015-presente)
Com a inauguração do Allianz Parque em 2014, o Palmeiras iniciou um novo ciclo de crescimento e voltou a ser uma potência do futebol brasileiro. A modernização do clube passou por uma reestruturação financeira e esportiva, resultando na formação de times altamente competitivos.
A primeira grande conquista dessa nova era veio em 2015, com o título da Copa do Brasil. O Verdão venceu o Santos na final, em uma decisão emocionante decidida nos pênaltis, com Fernando Prass convertendo a cobrança decisiva e levando o Allianz Parque à loucura. Esse título foi um marco na reconstrução do clube e abriu caminho para uma sequência de glórias.
Em 2016, o Palmeiras voltou a conquistar o Campeonato Brasileiro, encerrando um jejum de 22 anos. Comandado por Cuca, o time contava com destaques como Gabriel Jesus, Dudu e Moisés, e dominou a competição com uma campanha impecável. Esse título consolidou o Palmeiras como um dos clubes mais fortes do país.
O Verdão seguiu sua trajetória vitoriosa e conquistou mais um Brasileirão em 2018, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, e novamente em 2022 e 2023, com Abel Ferreira. O técnico português, que chegou ao clube em 2020, revolucionou o Palmeiras e se tornou um dos maiores treinadores da história do clube.
A consagração na América e o bicampeonato da Libertadores
Se os títulos nacionais já mostravam a força do Palmeiras, as conquistas continentais consolidaram de vez o clube entre os gigantes da América do Sul. Em 2020, o Verdão voltou a conquistar a Copa Libertadores da América, ao vencer o Santos por 1 a 0, com gol de Breno Lopes nos minutos finais. A conquista foi histórica e marcou o segundo título da competição para o clube.
No ano seguinte, em 2021, o Palmeiras repetiu o feito e conquistou o bicampeonato consecutivo da Libertadores, desta vez vencendo o Flamengo por 2 a 1 na final, com gols de Raphael Veiga e Deyverson. O título colocou o Palmeiras em um patamar ainda maior, reafirmando sua dominância no cenário sul-americano.
Além das Libertadores, o Palmeiras também conquistou a Recopa Sul-Americana em 2022 e continuou a empilhar troféus, provando que o trabalho bem estruturado e a gestão profissional foram fundamentais para essa fase gloriosa.
O Palmeiras hoje: Um gigante em constante evolução
Atualmente, o Palmeiras segue como uma das maiores potências do futebol brasileiro e sul-americano. Com uma base forte, revelando talentos como Endrick e um elenco equilibrado, o clube continua disputando títulos e se mantendo no topo.
Sob a liderança de Abel Ferreira, o Verdão conquistou não apenas títulos, mas também um estilo de jogo sólido e uma mentalidade vencedora. A torcida palmeirense, cada vez mais apaixonada, lota o Allianz Parque e empurra o time em todas as competições.
Com uma estrutura moderna, finanças equilibradas e um projeto esportivo bem definido, o Palmeiras segue escrevendo novos capítulos de sua história gloriosa. O Verdão se consolidou como um dos clubes mais vitoriosos do Brasil e continua sua trajetória como o Maior Campeão Nacional.
Estádio do Palmeiras
O Estádio Palestra Itália, também popularmente conhecido como Parque Antárctica, já foi palco de partidas com público superior a 40 mil pessoas no século XX, mas, pouco antes do início das reformas para transformação em uma arena, por razões de segurança, tinha capacidade para 27.650 pessoas. Foi inaugurado em 1902 pela Companhia Antarctica Paulista e adquirido pelo Palmeiras, então Palestra Itália, em 1920. Sempre foi o local onde o Palmeiras mandou regularmente a maioria dos seus jogos e já foi palco de inúmeras decisões importantes de competições de destaque, como a Copa Libertadores da América, a Copa Mercosul, a Copa do Brasil e o Campeonato Paulista, entre outros.
A nova arena, o Allianz Parque, foi inaugurada em novembro de 2014, ano no qual o alviverde completou 100 anos. O primeiro jogo oficial foi realizado no dia 19 de novembro, entre Palmeiras e Sport, pelo Campeonato Brasileiro de 2014. O alviverde foi derrotado por 2 a 0. A partida também entrou para a história do futebol paulista ao atingir marcas expressivas relacionadas à renda do jogo. Além do maior volume de dinheiro arrecadado pelo Palmeiras em toda sua história, o evento teve a maior arrecadação de todos os tempos entre os jogos dos grandes times de São Paulo realizados na capital paulista. Com o público de 35.939 pessoas, o alviverde obteve renda bruta de R$ 4.915.885,00 e receita líquida de R$ 3.623.234,67.
O Allianz Parque tem 43.713 lugares cobertos, sendo 25.395 cadeiras inferiores, 3.430 cadeiras intermediárias (camarotes) e 14.888 cadeiras superiores. Eventos múltiplos, como shows e concertos, podem receber até 55 mil espectadores. A transformação, que custou cerca de R$ 630 milhões, é fruto de um acordo assinado entre o Palmeiras e a empresa WTorre Arenas, do grupo WTorre. Após a entrega da Arena, a WTorre administrará o local durante 30 anos e o Palmeiras terá participação nas receitas neste período.
Escudo do Palmeiras
Desde os primeiros jogos disputados, a letra “P” sempre esteve presente nos escudos dos uniformes do Palmeiras. Em 1915, na primeira partida do então Palestra Itália, as letras “P” e “I”, em forma arcaica, nas cores brancas, ornavam o escudo que se situava no lado esquerdo do uniforme dos jogadores. Em 1916, para a disputa do Campeonato Paulista daquele ano, a diretoria do clube decidiu importar da Itália um jogo de camisas com o escudo da Cruz de Savóia.
No ano de 1917, a Cruz de Savóia deu lugar às letras “P” e “I”, que eram abrigadas por um triângulo na cor verde. Em 1918, o formato do distintivo passou a ser circular e com um fundo na cor branca, com as letras “P” em verde e “I” em vermelho. No ano 1938, mudou-se apenas a disposição das cores: fundo verde e as letras “P” na cor branca e “I” em vermelho. Em 1940, nova mudança somente nas cores: fundo verde e as letras “P” e “I” na cor vermelha.
Já em 1942, com a mudança do nome da equipe para Palmeiras, o vermelho e a letra “I” do escudo desapareceram, ficando apenas o verde e o branco, com a letra “P” no centro. Em 1959, o tradicional “P” diminuiu de tamanho e foram inseridas oito estrelas em volta do escudo, em referência ao mês de fundação do clube (agosto) e ao número de títulos paulistas conquistados pela equipe ainda como Palestra Itália. Elas foram acompanhadas do nome Palmeiras. Esta foi a última mudança relevante no distintivo alviverde, que permanece com o mesmo conceito até os dias de hoje. Em fevereiro de 2012, o Departamento de Marketing do clube decidiu promover pequenas modificações no escudo, com a finalidade de padronizá-lo nas diferentes publicações usadas pela mídia. A nova versão, trouxe letras arredondadas no nome do Palmeiras e alterações no escudo suíço (que fica no interior do símbolo). Como a ampliação das linhas e leve modificação na tradicional letra “P”.
Mascotes do Palmeiras
Os mascotes oficiais são o periquito verde e o porco.
De acordo com o site oficial, o periquito foi escolhido desde a fundação do time por causa da comum coloração verde, do periquito e do clube. E também, por esse passarinho existir em abundância onde o clube está localizado, no bairro da Pompeia. Uma curiosidade: o periquito, apesar de alguns confundirem, nada tem a ver com o personagem da Disney Zé Carioca, que é um papagaio. O palmeirense é bem mais antigo e foi desenhado em São Paulo.
O “porco” surgiu, na verdade, como provocação e gozação das torcidas adversárias, já que o termo era uma forma pejorativa, desde a Segunda Guerra Mundial. Como a elite paulistana se referia aos italianos e descendentes que moravam em São Paulo.
O termo pejorativo foi adotado em 1969 pela torcida do rival Corinthians. Dois jogadores do time alvinegro morreram em um acidente de carro naquele ano e o Corinthians precisava inscrever novos atletas no Campeonato Paulista. Pelo regulamento, a equipe precisava do aval unânime dos outros clubes participantes. Mas dirigentes palmeirenses acabaram vetando a filiação dos adversários e ficaram com a fama de ser “espírito de porco”. No clássico seguinte entre os dois times, torcedores rivais chegaram a soltar um porco em campo e começaram a chamar o alviverde com o termo pejorativo.
+ Informações e dados do wikipedia.org
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_Esportiva_Palmeiras